Pode parecer assunto atual, mas a cultura orgânica já se faz presente em terras Tupiniquins há um bom tempo e vem crescendo consideravelmente no mercado. Além de alimentos como vegetais e carnes, a cultura vinícola também tem seu espaço consolidado.
Em 1997 surgiu a primeira vinícola orgânica brasileira de Juan Carrau, o Cabernet Sauvignon .Em 1999 Juan lançou também um branco de gewurztraminer. Os dois rótulos deram origem à Linha Verde da Velho Museu, sua vinícola na Serra Gaúcha.
Mas afinal, o que caracteriza um vinho orgânico?
Quem define este conceito de uma maneira simples é a Sommelière Alexandra Corvo: “dentro desta filosofia, o viticultor manejará todo um ecossistema onde a vinha é a planta predominante. Qualquer alteração em um dos elementos desse ciclo afetará todos os demais. O sistema se baseia na não utilização de herbicidas ou pesticidas químicos, que matam todo tipo de insetos e ervas. O que se procura é enfraquecer os insetos ou ervas que prejudicam o vinhedo e criar um ambiente propício para aqueles que ajudam.”
Adubos químicos também ficam de fora do cultivo por penetrarem na raiz das vinhas. Todo material utilizado na plantação desde o adubo à manutenção devem ser de origem orgânica e de preferência reaproveitando materiais encontrados ao redor da região do cultivo.
Devido à diversidade de rótulos, e a falta de informação sobre cultura orgânica, o consumo dos vinhos dessa categoria ainda é bastante modesto por aqui no Brasil, porém nos estados Unidos e Europa 10% da área agrícola já é cultivada por este método.
E para quem quer conferir a qualidade do produto por aqui, uma boa noticia: a importadora Decanter acaba de trazer ao mercado brasileiro uma seleção de vinhos orgânicos. Entre os rótulos estão o Chardonnay 2008, o Reserva Legado 2007 e o Cabernet Sauvignon 75 Years Magnum 2007, todos produzidos pela vinícola chilena De Martino.
Para maiores informações sobre os produtos e onde encontrar: http://www.decanter.com.br
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