quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Açucar orgânico



Da mesma forma que a carne e o vinho que já falamos por aqui, o açucar também possui sua variação orgânica. Os principios para produção também são os mesmos,ou seja, valorizando a preservação do solo e o cultivo natural da plantação da cana.


Em 2007 começaram as primeiras noticias mais frequentes no Brasil, porém desde 1986 a Native, pioneira na produção de açucar orgânico brasileiro já investia neste nicho e agora, deram mais um passo a frente eliminando o processo de queima da cana.


"O que nos motivou a investir nesse projeto em 1986 foi o desejo de manifestar o potencial ecológico da cana-de-açúcar. A cana está entre as cinco culturas mais ecológicas que existem, dependendo do manejo que se dá à produção", afirma o diretor da Native, Leontino Balbo Júnior. Terceira geração da família Balbo - pioneira no agronegócio de cana na região -, ele abraçou a ideia de que era possível fazer mais pelo ambiente do que recompor as matas ciliares.


Tudo começou como um projeto de reflorestamento. Eliminar as queimadas nos canaviais foi a segunda providência.


"Muita gente achava que essas ideias eram uma loucura e que quebrariam a empresa", conta Fernando Alonso, diretor comercial e braço direito de Balbo Jr. Na época, o mercado inexistia no País. Causou estranheza quando a Global Organics, grande distribuidora de orgânicos dos EUA, bateu na porta dos Balbo. "A empresa tinha se convertido em um produtor de orgânicos sem se dar conta disso."


As novas frentes de batalha são a produção de álcool orgânico, já em andamento, e de plástico biodegradável, do açúcar. "Sustentabilidade é consequência do trabalho. A grande missão é mudar a maneira das pessoas pensarem", diz Balbo Jr.

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